Ateliê #12
Bom dia,
O último exercício foi mesmo desafiador, não é mesmo? Conforme exploramos as possibilidades que a escrita narrativa nos traz, vamos descobrindo quais partes da arte são mais difíceis para a gente neste momento. Vamos descobrindo, também, quais partes são as mais fáceis, e penso que há aí uma mágica interessante do aprendizado.
É costumeiro olharmos para o que não sabemos e não conseguimos como aquilo que devemos desenvolver. Faz sentido, são as áreas em que mais temos a crescer justamente por termos menos experiência e habilidade. Se alguém quiser que eu escreva uma poesia, socorro!
Por outro lado, podemos direcionar nosso aprendizado para desenvolver aquilo que já sabemos e que já vem mais fácil na nossa prática. Desse modo, mesmo que o potencial de crescimento seja marginal em comparação com o que poderíamos aprender fazendo algo inteiramente novo ou distinto, temos ao nosso lado a base e a confiança daquilo que já conseguimos fazer.
Poesia pode ser um desafio para mim, mas se eu experimentar uma linguagem poética, que seja uma passagem apenas, em um texto introspectivo, possivelmente encontrarei mais motivação para continuar brincando com o texto.
Penso que essa pode ser uma abordagem interessante para nossa prática de escrita: concentrarmos naquilo que gostamos e queremos fazer bem, daí fazer de novo e fazer melhor, tanto quanto conseguirmos. 😊
Proposta anterior
Na edição #11 do Ateliê, a proposta foi a seguinte:
Escrever uma cena ou história em que, ao tentar resolver um problema, o personagem acaba tendo que lidar com um novo problema ainda pior. Desafio: o texto deve terminar “no meio”, como se fosse o final de um folhetim.
Vejamos como vocês lidaram com esse desafio.
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